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Perspetiva Positiva para o mercado imobiliário Europeu em 2025

  • Redação Mudei e Agora
  • 25 de jun.
  • 2 min de leitura

Aberdeen Investments divulgou o relatório “European Real Estate Market Outlook Q2 2025”, projetando para 2025 um retorno total de 7,4 % no mercado europeu, sustentado por boa alocação de ativos e crescimento nos rendimentos.


Principais conclusões do relatório:

  • Retornos ajustados ao risco em alta: o spread de yield sobre as bunds alemãs estabilizou cerca de 240 pontos base, um patamar atrativo com yields superiores às taxas longas;

  • Rendimentos e valorização combinados: em 2024, o total retornou 4,8 %, com capital growth, especialmente em países como Portugal, Espanha, Suécia, Holanda e Dinamarca;

  • Setores fortes: logística, residencial e hotelaria são os mais resilientes, especialmente face à escassa oferta e fluxo migratório em cidades-chave;

  • Volume de investimento em alta: +46 % no último trimestre de 2024, +15 % em todo o ano, refletindo melhoria na liquidez e maior confiança;

  • Previsão: crescimento anual de rendimento total de 9,3 % e 8,8 % em três e cinco anos, respetivamente.


As principais oportunidades residem em ativos prime (centrais), valor-add e alternativos como data centers, residências estudantis, e retalho estratégico.


O relatório também alerta para riscos: aumento das taxas devido a stress geopolítico, tarifas comerciais e desaceleração económica europeia — embora não seja esperado cenários de recessão severa. Mesmo assim, menores taxas favorecerão maior valorização dos imóveis.


Para investidores, a tese recomenda:

  • Foco em produtos core e core-plus, priorizando operação eficaz e cash flow estável;

  • Alocação a setores defensivos com crescimento de renda;

  • Diversificação geográfica equilibrada, incluindo países do sul como Portugal e Espanha.


Investidores institucionais veem neste cenário final de subida dos juros e inflação a oportunidade de entrada num mercado considerado barato, face ao potencial de yield e valorização, apoiada por contexto macroeconómico e imobiliário.


Fonte: Aberdeen Investments

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